segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mensagem do dia para você...

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está
atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo,
bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair. Ele
conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima
rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados,
ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então,
que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu
no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que
não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu
estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco
mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser
feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse
mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante
uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou
a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para
demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais
frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento
parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não
precisam e os inimigos não acreditam.

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"A melhor maneira de refutar a quem não tem razão é deixar falar." Sidney Smith(1771-1845) articulista inglês

quinta-feira, 25 de março de 2010

O novo que surge do velho

               
            Na revista época negócios de fevereiro de 2010, Clemente Nobrega, escreve sobre uma nova disciplina - inovação sistemática. Artigo interessante, que nós dá uma forma diferente de ver as coisas e como podemos ser criativos a partir de rearranjos de coisas já existentes, o novo que surge do velho, se ficou curioso é só continuar lendo.


Artigo: O novo que surge do Velho

               Inovação depende de acesso a uma base de conhecimento acumulado. Uma ideia abre caminho para outra, para outra e outra. Esse processo gera mudança em grande escala na ciência, na economia e na cultura e é o tema de um livro que está repercutindo nos meios empresariais: The Nature of Technology – What It Is and How It Evolves, de Brian Arthur, especialista em inovação. Implicação disso (não tratada explicitamente no livro): se o novo vem sempre do conhecido, poderíamos “fabricar” inovação se houvesse um método para recombinar as ideias existentes na base de conhecimento. Isso está acontecendo.

                Descobrir regras para fazer rearranjos criativos de forma consciente e deliberada é a tarefa que a nascente disciplina da inovação sistemática se propõe realizar. Olha só: há 10 mil anos, o PIB do mundo era zero. Então, uma tecnologia – a agricultura – habilitou o processo de geração de riqueza. A agricultura veio de elementos que já existiam na paisagem dos humanos da época (terra, plantas, animais) e possibilitou uma explosão de novos arranjos.

                O PIB passou de zero ao que é hoje graças ao rearranjo de coisas existentes. O microchip é feito de sílica – areia da praia. O microchip é areia rearranjada. A matéria-prima desses “rearranjos” não são novos materiais, nem pessoas especiais, nem novos processos especiais, nem novos processos fabris. São processos mentais: ideias canalizadas na direção certa.

                Entendendo as operações mentais que produziram soluções inovadoras no passado, podemos criar inovação. Exemplo: o Best-seller A Estratégia do Oceano Azul diz o seguinte: quer inovar? Pegue os atributos das ofertas existentes e “tire, ponha, aumente, diminua” um ou mais deles. Assim, sua oferta  estará num “oceano azul”, livre da competição entre as que tem os mesmos atributos. No caso do Cirque Du Soleil, exemplos do livro eliminaram-se animais e artistas famosos, introduziram-se música, dança, temas, estética apuradas; diminuiu-se o número de picadeiros e aumentou-se o conforto da plateia. Mas como é que nós (que não somos gênios, como os fundadores do Cirque) poderíamos ter concebido algo parecido? O problema era: criar um circo com menos custo e mais valor que os existentes.

                Uma contradição. Inovar é resolver contradições. Quem resolveu a contradições “cortar custos e aumentar valor” fez como? A base do conhecimento diz que problemas análogos foram resolvidos usando como direcionador um princípio que a inovação sistemática chama de atmosfera enriquecida.

                Adicione elementos sensoriais que tornem o ambiente mais estimulante. Pode ser cor, música, odores, mas tem de enriquecer a atmosfera. É um dos princípios usados pela Southwest Airlines para criar um clima agradável em seus voos, por meio de jogos com os passageiros. É o que está por trás da chamada experiência de compra e o que o varejo usa em modelos como os da Starbucks e Victoria’s Secret. Um circo, lojas de café e de lingeries e um linha aérea. Base de conhecimento compartilhado, certo?

                      Clemente Nobrega – escritor – e autor do BLOG IDEIAS E INOVAÇÃO no site de Época Negócios.

 Assuntos relacionados:
             Tecnologia Disruptiva
 

domingo, 21 de março de 2010

Matando baratas

                 Abrindo a revista VOCÊ S/A, me deparei com um artigo muito interessante e que encaixou exatamente com o momento que estou passando na minha empresa e que me ajudou a enxergar os problemas de uma outra forma. Então compartilho com vocês o artigo retirado da revista VOCÊ S/A, de março/2010, de autoria de Luiz Carlos Cabrera.

Artigo:Matando baratas

             "Um de meus passatempos nas férias é pesquisar livros sobre gestão de carreira de autores menos conhecidos, que estejam escrevendo coisas diferentes e interessantes. Alguns de meus parceiros da Amrop me ajudam nessa tarefa, pesquisando em seus países e nas principais escolas de administração ao redor do mundo. Neste ano, meu sócio de Cingapura, Tan Soo Jin, recomendou um livro chamado Killing Cockroaches ("Matando baratas", em português), escrito por Tony Morgan, um ex-executivo americano que hoje é ministro de uma grande igreja protestante, a New Spring Church. Logo de cara o título me chamou a atenção. Na introdução, o autor explica que o título é uma metáfora, mas, em todo caso, oferece uma receita de veneno aos incautos que compraram o livro pensando em se livrar de insetos. Esse começo já me encantou, pois considero o senso de humor uma absoluta questão de inteligência.
    A explicação para o título curioso vem logo no primeiro capitulo: Tony Morgan era o presidente de uma empresa estatal de serviços com mais de mil empregados e considerava-se um grande líder. Eis que um dia entra em seu escritório uma senhora gritando que havia uma barata em sua sala. Tony se levanta, vai até a sala da senhora e mata a barata. A moral da história é simples: muitas vezes gastamos tempo com coisas urgentes que não contribuem para a consecução dos resultados que estamos perseguindo. No final do período, o que será cobrado é o resultado pactuado, e não quantas baratas você matou. As baratas infestam o ambiente de trabalho, são as pequenas cobranças de coisas inúteis. Você tem de cuidar para não passar o dia matando baratas. Um ninho de baratas é a caixa de entrada de e-mails. Você poderá passar o dia inteiro respondendo a mensagens urgentes, mas não importantes. No fim do dia, quando for cobrado pelos seus objetivos vai responder: "Não deu, chefe. Tinha muita barata para eu matar"."

Luiz Carlos Cabrera

"Não perca tempo com coisas sem nenhuma importância."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Impossível

Tudo é possível o impossível apenas demora mais.